It's nation time! Jazz, raça e política nos escritos de Frantz Fanon e Amiri Baraka (1950-1970)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.213752

Palavras-chave:

Frantz Fanon, Amiri Baraka, negritude, jazz, Black Music

Resumo

Neste estudo, examino as concepções de jazz e negritude do filósofo martinicano Frantz Fanon e do escritor afro-americano Amiri Baraka. Para isso, mobilizo dados na bibliografia pertinente, em trabalhos acadêmicos relevantes e em estudos biográficos, tendo como aporte teórico-metodológico a noção de Atlântico Negro (GILROY, 2001 [1993]) e também o suporte de Bourdieu (2004; 2015 [1974]) e Koselleck (1992; 2006 [1979]), a fim de analisar os contextos de cada autor para a formulação de suas noções de jazz e negritude, atentando para os fluxos e refluxos em suas trajetórias intelectuais e ainda os diálogos que estabeleceram com os seus pares. Nesse diálogo, problematizo a relação entre Black Music e identidade negra, dando destaque às disputas políticas e estético-ideológicas em torno da definição da noção de negritude no Atlântico.

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Biografia do Autor

  • Antonio Carlos Araújo Ribeiro Júnior, Universidade Federal do Maranhão

    Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil, com orientação do Prof. Dr. Luiz Alberto Couceiro (PPGHis – UFMA). Integrante do GEJAZZBR (Grupo de Estudos do Jazz no Brasil) e do GPMUSI (Grupo de Estudos em Práticas Musicais no Maranhão). Membro da IASPM-AL (International Association for the Study of Popular Music – Filial América Latina) e da RHN (Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros).

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Publicado

2024-04-10

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Artigos

Como Citar

RIBEIRO JÚNIOR, Antonio Carlos Araújo. It’s nation time! Jazz, raça e política nos escritos de Frantz Fanon e Amiri Baraka (1950-1970). Revista de História, São Paulo, n. 183, p. 1–38, 2024. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.213752. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/213752.. Acesso em: 21 nov. 2024.