The capuchin invention of the savage in modern era
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2018.127576Keywords:
Sixteenth-century mission accounts, French Capuchins, representation of the Savage, Tupinamba IndiansAbstract
The French colonial experience in Maranhão at the beginning of the seventeenth century, Equinocial France, led to two important accounts by the Capuchin missionaries Claude d’Abbeville and Yves d’Évreux. These French accounts are characterised by transcriptions in the Tupi language, in particular the speeches of indigenous chiefs. The Tupinamba Indian who appears as a speaker in these missionary narratives is also the result of the “heritage” of the account of the Calvinist Jean de Léry, who is legitimately attributed with the “invention of the Savage”. However, far from Léry’s dogmatic pessimism about the possibilities of converting the Indians, characterised by primitivism, the missionary writing of the Capuchins also contributed utopically to the “invention of the Savage” in France within the mystical experience that is depicted in their reports.
Downloads
References
BARTHES, Roland. Le Degré zéro de l’écriture. Paris: Seuil, 1972.
BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. A Visão do Paraíso. Os Motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1985.
CÉARD, Jean. Premiers lecteurs français de l’Utopie de Thomas More, in Morus. Utopia e Renascimento, n. 8, 2012, p. 27-39.
CLAUDE D’ABBEVILLE. Histoire de la Mission des Pères Capucins en l’Isle de Maragnan et terres circonvoisines où est traicté des singularitez admirables & des moeurs merveilleuses des Indiens habitants de ce païs [...] A Paris, De l’Imprimerie de François Huby, M.DC.XIV. Avec Privilege du Roy.
CLAUDE D’ABBEVILLE. L’Arrivée des peres capucins en l’Inde Nouvelle appellée Maragnon, avec la reception que leur ont faict les Sauvages de ce pays & la conversion d’iceux à nostreSaincte Foy. A Paris: Chez Abraham Le Febvre, M. DC. XII.
DAHER, Andrea. A Oralidade perdida. Ensaios de história das práticas letradas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
DAHER, Andrea. O Brasil francês. As singularidades da França Equinocial. 1612-1615. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
DE CERTEAU, Michel. Etno-graphie. L’oralité ou l’espace de l’autre: Léry, in L’Écriture de l’histoire. Paris: Gallimard, 1975, p. 215-248.
DESCOLA, Philippe. Par delà nature et culture. Paris: Gallimard, 2005.
DICKASON, Olive Patricia. The Brazilian Connection: a Look at the Origin of French Techniques for Trading with Amerindians, Revue française d’histoire d’outre-mer, t. LXXI (1984), nº 264-265, p. 129-146.
FORTUNATI, Vita. Utopia as a Literary Genre, in FORTUNATI, Vita e TROUSSON, Raymond. Dictionary of Literary Utopias, Paris: Champion, 2000, p. 634-643.
GOODY, Jack. La logique de l’écriture. Paris: Colin, 1986.
HANSEN, João Adolfo. A sátira e o engenho. Gregório de Matos e a Bahia do século XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
HANSEN, João Adolfo & PÉCORA, Alcir. “Categorias retóricas e teológico-políticas das Letras Seiscentistas na Bahia”, in Desígnio, São Paulo, v. 5, 2006, p. 87-110.
HANSEN, João Adolfo. “Categorias epidíticas da ekphrasis”, in Revista Terra, São Paulo, USP, set-nov 2006, p. 85-105.
HANSEN, João Adolfo. Sem F, sem L, sem R: cronistas, jesuítas & índio no século XVI, in KOSSOVITCH, E. A. (org.), A conquista da América. Campinas: CEDES/Papirus, 1993, Cadernos CEDES n° 30.
LÉRY, Jean de. Histoire d’un voyage faict en la terre du Bresil. Genebra: A. Chuppin, 1580.
LESTRINGANT, Frank. Jean de Léry ou l’invention du sauvage. Essai sur l’Histoire d’un voyage faict en la terre du Brésil. Paris: Honoré Champion, 1999.
LESTRINGANT, Frank. Le huguenot et le Sauvage. L’Amérique et la controverse coloniale en France, au temps des Guerres de Religion. Paris: Droz, 2004.
LESTRINGANT, Frank. Les débuts de la poésie latine au Brésil: le ‘De Rebus GestisMendi de Saa’ (1563), De Virgile à Jacob Balde. Hommage à Mme Andrée Thill. Etudes recueillies par Gérard Freyburger, Publication du Centre de Recherches et d’Etudes Rhénanes, Université de Haute-Alsace (diffusion: Les Belles Lettres), 1987, p. 231-245.
MONTAIGNE, Michel de. Essais. Paris: Garnier-Flammarion, 1969, 3 vols.
PÉCORA, Alcir. Máquina de gêneros. São Paulo: Edusp, 2001.
STURTEVANT, William. “La tupinambisation des Indiens d’Amérique du nord”, in THERIEN, Gilles. Les figures de l’Indien. Montreal: Université du Québec à Montréal, 1988, p. 293-303.
YVES D’ÉVREUX. Suitte de l’histoire des choses mémorables advenües en Maragnan és annees 1613 & 1614 [...] A Paris, De l’imprimerie de François Huby, M.DC.XV. Avec Privilège du Roy.
YVES DE PARIS. La Théologie naturelle. Tome quatriesme. De la Religion. Que la religion chrestienne est la vraye [...] Par le P. Ives de Paris. N. Buon, Paris: 1633.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Revista de História

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito do Acesso Livre).