Un Vale do Paraíba indígena: conflictos étnicos y transformación de la propiedad indígena en Valença (1780-1835)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2020.179016Palabras clave:
Indios, Derechos de Propriedad, Conflictos ÉtnicosResumen
El objetivo de este artículo es analizar la transformación del Vale do Paraíba partiendo de los conflictos agrarios y étnicos que involucraron a los indígenas y a la sociedad portuguesa-brasileña, en el paso del siglo XVIII al XIX, en Valença, Provincia de Río de Janeiro. Guiado por la discusión teórica de la Historia Social de la Propiedad, creemos que la reproducción de la forma de vida indígena estuvo ligada a un ejercicio consuetudinario de los derechos de propiedad, a pesar de que los indígenas no posseían títulos formales que confirmasen su dominio sobre las tierras. Es necesario pluralizar la discusión sobre la propiedad, incluso si eso significa correr riesgos en un intento de reconstituir los derechos territoriales deconstruidos. Creemos ser necesario analizar los conflictos que permearon la definición de los derechos de propiedad indígenas antes de la formación de la economía cafetelera. A lo largo de este proceso, nos dimos cuenta de que los conflictos agrarios fueron atravesados por conflictos étnicos, en los que denominaciones reivindicadas para si y/o atribuidas por otros revelaron cambios en torno al acceso a la tierra. Esta hipótesis se trabajará mejor en el análisis de los conflictos ocurridos en diferentes espacios: en el interior, en la creación del pueblo de Valença y en la elevación a la condición de Villa entre 1780 y 1835.
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