O tráfico de crianças escravas para o Brasil durante o século XVIII
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i120p59-72Mots-clés :
Tráfico de escravos, crias de peito, crias de pé, crianças, portos de origem e de destinoRésumé
Estudando listas de escravos transportados do porto de Luanda entre 1734 e 1769, o autor estima em cerca de 10% a presença de crianças entre os escravos. Analisa os decretos de impostos de 1758, que discerniam as crias de pé e as crias de peito. Chega a uma média anual de 534 crianças, das quais 73% seriam crias de pé, declinando o número de crianças na segunda metade do século XVIII. O artigo também analisa as circunstâncias de capturas das crianças e o modo como eram alojadas nos navios, bem como sua taxa de mortalidade na travessia. Procura definir a importância de Luanda com relação a outros portos de Angola e comparar as porcentagens relativas de crianças nos portos do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Finalmente, compara o tráfico brasileiro com o tráfico inglês, dinamarquês e espanhol nas Antilhas, que apresentavam um número bastante superior de crianças.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
1989-07-30
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Artigos
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Comment citer
GUTIÉRREZ, Horacio. O tráfico de crianças escravas para o Brasil durante o século XVIII . Revista de História, São Paulo, n. 120, p. 59–72, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i120p59-72. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/18592.. Acesso em: 10 mars. 2025.