A persistência da visão: Paulo Emílio Salles Gomes e o Modernismo (1964-1977)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.213117

Palavras-chave:

Paulo Emílio, modernismo, herança, Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar determinadas formas de prolongamento do Modernismo em São Paulo. Mais especificamente, trata-se de observar a manifestação desse movimento na trajetória do crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes entre os anos 1960 e 1970. Situado numa posição singular ante o Modernismo, o crítico articulou, ao longo de sua trajetória, diversas maneiras de lidar com o movimento. Por um lado, é possível aferir o prolongamento do tema nas formulações do crítico sobre a figura de Oswald de Andrade, de quem foi próximo desde os anos 1930. Por outro lado, uma reflexão mais abrangente sobre o Modernismo se cristaliza no início dos anos 1970, num documento em que Paulo Emílio reflete sobre a Semana de 22. Por meio dessas duas perspectivas, espera-se refletir sobre o sentido da atualização do Modernismo no contexto turbulento que se seguiu ao Golpe de 1964.

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Biografia do Autor

  • Victor Vigneron, Escola Móbile

    Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Professor de História na Escola Móbile – São Paulo – São Paulo, Brasil.

Referências

Fontes documentais

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Publicado

2024-01-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

VIGNERON, Victor. A persistência da visão: Paulo Emílio Salles Gomes e o Modernismo (1964-1977). Revista de História, São Paulo, n. 183, p. 1–28, 2024. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.213117. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/213117.. Acesso em: 3 dez. 2024.