Observações sobre a leishmaniose tegumentar, cinco anos após profilaxia

Autores/as

  • Lais Clark Lima Fundação Oswaldo Cruz; Centro de Pesquisas René Rachou; Laboratório de Leishmaniose
  • Mauro Célio de Almeida Marzochi Fundação Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Ciências Biológicas
  • Paulo Chagasteles Sobroza Fundação Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Miguel Alves de Souza Fundação Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Ciências Biológicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000100010

Palabras clave:

Leishmaniose mucocutânea^i1^sincidên, Lutzomyia intermedia, Ecologia de vetores

Resumen

Em 1974 foram diagnosticados vários casos de leishmaniose tegumentar americana, no Município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Naquela ocasião, foram usadas como medidas profiláticas o tratamento dos doentes e a dedetização dos domicílios e anexos, resultando na interrupção da transmissão. Com o aparecimento de novos casos, a partir de 1979, foram reestudadas algumas características de uma das localidades (Camorim) do mesmo município. De junho de 1979 a agosto de 1981, foram comprovados nessa localidade 19 casos novos de leishmaniose tegumentar americana (18 humanos e um em cão). Coletaram-se 1.149 flebótomos (11,4% fêmeas e 88,6% machos) com predomínio de Lutzomyia intermedia (95%). De acordo com o estudo dos casos, pressupõe-se que a transmissão tenha ocorrido no domicílio ou peridomicílio. Acredita-se, pois, que na área estudada, as medidas de controle, adotadas em 1974, foram eficientes por um período de aproximadamente quatro anos.

Publicado

1988-02-01

Número

Sección

Notas e Informações

Cómo citar

Lima, L. C., Marzochi, M. C. de A., Sobroza, P. C., & Souza, M. A. de. (1988). Observações sobre a leishmaniose tegumentar, cinco anos após profilaxia . Revista De Saúde Pública, 22(1), 73-77. https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000100010