Observações sobre a leishmaniose tegumentar, cinco anos após profilaxia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000100010Palavras-chave:
Leishmaniose mucocutânea^i1^sincidên, Lutzomyia intermedia, Ecologia de vetoresResumo
Em 1974 foram diagnosticados vários casos de leishmaniose tegumentar americana, no Município do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Naquela ocasião, foram usadas como medidas profiláticas o tratamento dos doentes e a dedetização dos domicílios e anexos, resultando na interrupção da transmissão. Com o aparecimento de novos casos, a partir de 1979, foram reestudadas algumas características de uma das localidades (Camorim) do mesmo município. De junho de 1979 a agosto de 1981, foram comprovados nessa localidade 19 casos novos de leishmaniose tegumentar americana (18 humanos e um em cão). Coletaram-se 1.149 flebótomos (11,4% fêmeas e 88,6% machos) com predomínio de Lutzomyia intermedia (95%). De acordo com o estudo dos casos, pressupõe-se que a transmissão tenha ocorrido no domicílio ou peridomicílio. Acredita-se, pois, que na área estudada, as medidas de controle, adotadas em 1974, foram eficientes por um período de aproximadamente quatro anos.Downloads
Publicado
1988-02-01
Edição
Seção
Notas e Informações
Como Citar
Lima, L. C., Marzochi, M. C. de A., Sobroza, P. C., & Souza, M. A. de. (1988). Observações sobre a leishmaniose tegumentar, cinco anos após profilaxia . Revista De Saúde Pública, 22(1), 73-77. https://doi.org/10.1590/S0034-89101988000100010