Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a 2008
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000015Palavras-chave:
Educação Superior, Pessoal de Saúde, Recursos Humanos em Saúde, Formação de Recursos Humanos, Avaliação EducacionalResumo
Estudo conduzido com o objetivo de contribuir para o planejamento e implementação de políticas de qualificação profissional no campo da saúde. Foram analisados 14 cursos de graduação da área da saúde: biomedicina, ciências biológicas, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional, no período de 1991 a 2008. Dados sobre número de ingressantes, taxa de ocupação de vagas, distribuição de concluintes por habitante, gênero e renda familiar foram coletados a partir dos bancos do Ministério da Educação. Para o curso de medicina, a relação foi de 40 candidatos por vaga nas instituições públicas contra 10 nas privadas. A maioria dos ingressantes era composta por mulheres. A região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, corroborando o desequilíbrio de distribuição regional das oportunidades de formação de profissionais de saúde e indicando a necessidade de políticas de incentivo à redução dessas desigualdades.Downloads
Publicado
2010-06-01
Edição
Seção
Artigo Especial
Como Citar
Haddad, A. E., Morita, M. C., Pierantoni, C. R., Brenelli, S. L., Passarella, T., & Campos, F. E. (2010). Formação de profissionais de saúde no Brasil: uma análise no período de 1991 a 2008 . Revista De Saúde Pública, 44(3), 383-393. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000015