Tecnologia Móvel na Gestão de Atividades Turísticas em Aracaju, SE, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v29i3p396-412Palavras-chave:
Governança turística, Tecnologia, Tecnologia móvel, Aracaju/SEResumo
O objetivo deste estudo é discutir a influência crescente das tecnologias móveis na gestão das empresas de turismo, tendo como referência empírica as perspectivas de gestores públicos e fornecedores turísticos da cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe, Brasil. A tecnologia modifica a sociedade e consequentemente a sua economia. Na relação com o turismo, possui a importância de oportunizar o avanço da destinação por meio da promoção e comercialização, encurtar distâncias e catalisar o conhecimento de forma rápida e competitiva. Mediante revisão de literatura acerca das temáticas “gestão e governança turística”, “tecnologia” e “tecnologia móvel”, deu-se o processo da coleta de dados por meio de um formulário específico com cinco perguntas objetivas para gestores públicos e prestadores de serviços do turismo, visando avaliar a intervenção das tecnologias móveis na governança e gestão da atividade de cada empresa. Participaram da pesquisa de campo cinco grupos de prestadores de serviços do turismo de Aracaju: meios de hospedagens, agências de viagens, locadoras de veículos e gestão pública estadual e municipal. A análise estatística das respostas ao formulário permitiu concluir que o uso da tecnologia móvel ocasiona transformações na governança e gestão do turismo, sendo assim uma ferramenta intermediária e relevante que facilita e agiliza as tomadas de decisões e estratégias de atuação para aproximar o turista dos produtos e serviços turísticos, além de resolver necessidades pessoais e empresariais do dia a dia.
Downloads
Referências
Baggio, R., Scott, N., & Cooper, C. (2010). Improving tourism destination governance: a complexity science approach. Tourism Review, 65(4), 51-60. doi: https://10.1108/16605371011093863
Barbosa, L. G. M. (Org.). (2008). Estudo de competitividade dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional: relatório Brasil. Brasília, DF: Autor. Retrieved from https://bit.ly/2UZBhNe
Beritelli, P., & Bieger, T. B. (2014). From destination governance to destination leadership – defining and exploring the significance with the help of a systemic perspective. Tourism Review, 69(1), 25-46. doi: 10.1108/TR-07- 2013-0043
Bolsoni, W. (2004). Tecnologia aplicada à Indústria do Turismo. In: B. H. G. Lage (Ed.), Turismo, hotelaria & lazer. São Paulo: Atlas.
Ministério do Turismo. (2016). Prestadores de serviços turísticos / CADASTUR. Retrieved from http://dados.turismo.gov.br/cadastur
Brito, A. S. (2014). Governança em território turístico: uma análise comparativa entre a Costa das Baleias (BA) e o município de Bento Gonçalves (RS). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Buhalis, D. (1998). Strategic use of information technologies in the tourism industry. Tourism Management, 19(5), 409-421.
Cooper, C., Hall, M., & Trigo, L. G. G. (2011). Turismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier.
Dickinson, J. E., Ghali, K., Cherrett, T., Speed, C., Davies, N., & Norgate, S. (2014). Tourism and the smartphone app: capabilities, emerging practice and scope in the travel domain. Current Issues in Tourism, 17(1), 84-101.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, 35(2), 57-63. doi: 10.1590/S0034-75901995000200008
González, M. V. (2014). Gobernanza turística: ¿Políticas públicas innovadoras o retórica banal? Caderno Virtual de Turismo, 14(1), 9-22. Recuperado de: https://bit.ly/2HwwSh0
Hassan, H. (2011). Tecnologias de informação e turismo: e-tourism. Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra, Coimbra. Retrieved from https://bit.ly/2MaILx8
Hoehle, H., &Venkatesh, V. (2015). Mobile application usability: conceptualization and instrument development. MIS Quarterly, 39(2), 435-472. Recuperado de: https://bit.ly/2VTOyM1
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.
Martins, C., Fiates, G. G. S., & Pinto, A. L. (2016). A relação entre os clusters de turismo e tecnologia e seus impactos para o desenvolvimento local: um estudo bibliométrico da produção científica. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 10(1), 65-88. Retrieved from https://rbtur.org.br/rbtur/article /view/907
Nascimento, I., Maia, A. F., & Dias, P. O. O. (2012). A experiência como produto turístico: a emoção e a sensação do novo e diferente. Revista Turismo: Estudos e Práticas, 2(1), 142-159.
Noor, N. M., Mahmud, S. A., Wahidin, I. S., & Arshad, S. R. (2017). Users readiness towards mobile application: a preliminary findings. Journal of Information System and Technology Management, 2(6), 55-61. Retrieved from https://bit.ly/2VTNt7g
Pedroso, R. F. (2012). A gestão turística face às novas tendências com aplicação nas áreas protegidas – estudo de caso no âmbito do turismo de natureza. Dissertação de Mestrado, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa. Retrieved from http://recil.grupolusofona.pt/handle/10437/5077
Ramos, A. S. M., Mendes Filho, L. A. M., & Lobianco, M. M. L. (2017). Sistemas e tecnologia da informação no turismo: um enfoque gerencial. Curitiba: Prismas.
Raosoft. (2004). Sample size calculator. Retrieved from https://bit.ly/1FF94xn
Rhodes, R. A. W. (1996). The new governance: governing without government. Political Studies, 44(4), 652-667. doi: 10.1111 / j.1467-9248.1996.tb01747.x
Rivera, M., Croes, R., & Zhong, Y. Y. (2016). Developing mobile services: a look at first time and repeat visitors in a small island destination. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 28(12), 2721-2747. doi: 10.1108/ IJCHM-02-2015-0052
Roth, A. L., Wegner, D., Antunes, J. A. V., Jr., & Padula, A. D. (2012). Diferenças e inter-relações dos conceitos de governança e gestão de redes horizontais de empresas: contribuições para o campo de estudos. Revista de Administração, 47(1), 112-123. doi: 10.5700/rausp1029
Svensson, B., Nordin, S., & Flagestad, A. (2005). A governance perspective on destination development‐exploring partnerships, clusters and innovation systems. Tourism Review, 60(2), 32-37. doi: 10.1108/eb058455
Tan, G. W.-H., Lee, V. H., Lin, B., & Ooi, K.-B. (2017). Mobile applications in tourism: the future of the tourism industry? Industrial Management & Data Systems, 117(3), 560-581. doi: 10.1108/IMDS-12-2015-0490
Tomio, M., & Schmidt, C. M. (2014). Governança e ações coletivas no turismo regional: a experiência dos Empreendedores da Região Oeste do Paraná. Revista Turismo: Visão e Ação, 16(3), 710-739. doi: 10.14210/rtva.v16n3
Trentin, F. (2016). Governança turística em destinos brasileiros: comparação entre Armação dos Búzios/RJ, Paraty/RJ e Bonito/MS. PASOS. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 14(3), 645-658. Recuperado de http://www.redalyc.org/html/881/88145925006
Xiang, Z. (2017). From digitization to the age of acceleration: on information technology and tourism. Tourism Management Perspectives, 25, 147-150. doi: 10.1016/j.tmp.2017.11.023
Zhang, J., Calabrese, C., Ding, J., Liu, M., & Zhang, B. (2017). Advantages and challenges in using mobile apps for field experiments: A systematic review and a case study. Mobile Media & Communication, 6(2), 179-196. doi: 10.1177/2050157917725550
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial na RTA.
1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International que só permite uso não comercial e compartilhamento pela mesma licença, com sujeição do texto às normas de padronização adotada pela RTA.
2. A Revista pode solicitar transferência de direitos autorais, permitindo uso do trabalho para fins não-comerciais, incluindo o direito de enviar o trabalho a bases de dados de acesso livre ou pagos, sem a obrigação de repasse dos valores cobrados dos usuários aos autores.
3. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
4. A revista Turismo em Análise não cobra nada de seus autores para submissão ou publicação.