Riscos visíveis e invisíveis em um cinema brasileiro de levantes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.160514Palavras-chave:
cinema brasileiro, levante, páthosResumo
O gesto de insubordinação silenciosa, feita à espreita do olhar, foi bastante presente na produção cinematográfica brasileira realizada nos anos de 2010. A partir de uma aposta metodológica inspirada nas pranchas warburguianas no Atlas Mnemosyne, este artigo dispõe juntas sequências de oito filmes nos quais é possível sentir presente o páthos de um grito abafado manifestado quando ele não consegue mais se conter. Uma vez juntas, essas imagens são capazes de acionar, a partir de uma natureza coletiva e pública proporcionada pela própria exibição dos filmes, a energia de um levante.
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