Crítica da razão cultural guineense: um estudo sobre a representação da cultura em Kikia Matcho, texto ficcional de Filinto de Barros
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i32.133753Palavras-chave:
teoria literária, estudos pós-coloniais, literaturas africanas de língua portuguesa, Filinto de BarrosResumo
Kikia Matcho (1997), obra de ficção de Filinto de Barros [1942-2011], merece uma releitura por vários motivos: a)- porque, em face de sua historicidade, o livro é publicado num momento delicado da vida política nacional guineense; b)- porque a sua existência é também reveladora dentro do cânone da literatura pós-colonial de língua portuguesa; c)- porque ainda o livro, enquanto artefato puramente estético, apresenta características peculiares e d)- porque, fundamentalmente, a obra traz de maneira tensa e contraditória vários modos de representação da cultura guineense. Pensando nisso, vamos, neste artigo, tratar, numa primeira etapa, dos três primeiros elementos, conscientes, entretanto, da brevidade da análise e de que os respectivos assuntos poderiam ser ampliados e desenvolvidos em análises separadas. Mesmo assim, justificamos a presença da primeira etapa em nosso texto como, sobretudo, introdução e contextualização da obra de Filinto de Barros para que, na segunda etapa, momento este em que vamos discutir a questão da representação cultural guineense, não percamos de vista o tempo e a complexidade literária da obra deste autor negro-africano.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Sebastião Marques Cardoso
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).