Ordem, gênero e transgressão em A senhora de Pangim, de Gustavo Barroso
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i33.139982Palavras-chave:
gênero, identidade nacional, ficção, história, literatura colonial portuguesa do século XXResumo
Em 2017, completaram-se os 85 anos da publicação do romance histórico A Senhora de Pangim, do brasileiro Gustavo Barroso (1932). Foi reeditada em Lisboa pela Agência Geral das Colônias, nas comemorações dos centenários portugueses (1940). No Brasil, ainda foi republicada na forma de quadrinhos "para adultos", em 1958. Após essa última edição, o romance caiu no esquecimento. A narrativa procura reconstruir, por questionáveis fontes documentais, a biografia de Dona Maria Úrsula de Abreu e Lencastre, filha de portugueses, nascida no Brasil, e que se engajou no exército d'El Rey, no alvorecer do século XVIII, como o soldado Baltazar do Couto Cardoso, tendo servido em Goa, pelo menos, até 1714. Facilmente inserida na série literária da "donzela guerreira", A senhora de Pangim impõe uma reflexão pertinente aos estudos queer.
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Copyright (c) 2018 Mário César Lugarinho

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