Novas cartas portuguesas: a vagina dentata das Três Marias
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i33.140254Palavras-chave:
sexualidade feminina, pornografia, erotismo, corpoResumo
Quando, em 1972, as Três Marias publicam Novas cartas portuguesas, este acontecimento provoca uma verdadeira “onda de choque”, devido ao tema que as atravessa, ou seja, a “vida íntima (sexual) das mulheres” (Lamas, 1974). Assim, alguns anos mais tarde, M. L. Pintasilgo, afirma que existe “um excesso que não enquadra na normalidade [e que] reside no facto de que as fronteiras entre o erotismo e a pornografia são ultrapassadas”. Propomo-nos explorar a vertente transgressiva do texto, atentando para uma ruptura com as convenções de representação dominantes em matéria de erotismo/pornografia, isto é, a passagem do “ob/scene” ao “on/scene” da sexualidade feminina. A outra transgressão será a descrição da parte mais íntima da anatomia feminina: o seu sexo – um novo território a ser visto e explorado pela mulher.
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