Olhos de Montaigne: o viajante como intérprete de culturas
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i1.199602Palavras-chave:
viagem colonial, registros de viagens, outroResumo
Na esteira de viajantes franceses, como Thévet e Léry, para Montaigne, o contato com o Novo Mundo não excluiria um certo (re)descobrimento de si e de seus próprios limites. Ao reconhecer os olhos humanos maiores do que o estômago, ou a curiosidade humana maior do que a sua capacidade de compreensão, Montaigne aponta, com perspicácia, para o problema que faz do desejo de descobrimento das viagens coloniais eventos insuficientes para uma problematização efetiva acerca dos novos espaços e dos novos povos contactados.
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