Potência musical feminista: um estudo de caso do selo PWR Records
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.199399Palavras-chave:
Feminismo, Indústria da Música, Rock independente, PWR RecordsResumo
Este artigo busca analisar a representatividade de mulheres na indústria da música, especialmente dentro do rock independente. Em etapa inicial, a pesquisa aborda a quarta onda do feminismo, introduz o artivismo feminista e discorre sobre como a questão da sororidade transformou a relação na música. Metodologicamente, a pesquisa é um estudo de caso exploratório do selo independente feminista PWR Records.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE, Gabriel. Selo pernambucano PWR dedica-se a produção musical feminina. Jornal do Commercio, Recife, 28 out. 2016. Disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cultura/musica/noticia/2016/10/28/selo-pernambucano-pwr-dedica-se-a-producao-musical-feminina--258515.php. Acesso em: 26 jun. 2022.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
BECKER, Guadalupe. La performance femenina como evocación del Tabú. Resonancias: Revista de investigación musical, Lima, v. 15, n. 28, p. 49-64, 2011.
BERTH, Joice. Opressões estruturais e empoderamento: um ajuste necessário. In: BERTH, Joice. Empoderamento. São Paulo: Pólen, 2019. p. 34-50. (Coleção Feminismos plurais).
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
CASADEI, Eliza Bachega. O punk não é só para o seu namorado: esfera pública alternativa, processos de identificação e testemunho na cena musical Riot Grrrl. Música Popular em Revista, Campinas, ano 1, v. 2, p. 197-214, 2013.
CASTRO, Susana de. Condescendência: estratégia pater-colonial de poder. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 164-178.
CHIOCCARELLO, Rafael. [Especial selos] PWR Records, das minas para as minas. Hits Perdidos, São Paulo, 19 jun. 2017. Disponível em: https://hitsperdidos.com/2017/06/19/especial-selos-pwr-records-riot/. Acesso em: 26 jun. 2022.
COCHRANE, Kira. The fourth wave of feminism: meet the rebel women. The Guardian, London, 10 dez. 2013. Disponível em: https://www.theguardian.com/world/2013/dec/10/fourth-wave-feminism-rebel-women. Acesso em: 26 jun. 2022.
DE MARCHI, Leonardo. A destruição criadora da indústria fonográfica brasileira, 1999-2009: dos discos físicos ao comércio digital de música. Rio de Janeiro: Folio Digital, 2016.
DEPOLI, João. Gabriela Deptulski: “Nunca foi só música. Nunca vai ser!”. Inferno Santo, Vitória, 22 nov. 2018. Disponível em: https://infernosanto.com/2018/11/22/gabriela-deptulski-my-magical-glowing-lens-entrevista/. Acesso em: 26 jun. 2022.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina; MESSA, Márcia Rejane. Os estudos de gênero na pesquisa em comunicação no Brasil. In: ESCOSTEGUY, Ana Carolina (org.). Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. p. 14-29.
GUERRA, Paula et al. Tecnologias musicais, materialidades artísticas e ativismo feminino: o caso do Girls Rock Camp em Porto Alegre. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 26., 2017, São Paulo. Anais […]. Brasília, DF: Compós, 2017. Disponível em: https://proceedings.science/compos/compos-2017/papers/tecnologias-musicais--materialidades-artisticas-e-ativismo-feminino--o-caso-do-girls-rock-camp-porto-alegre?lang=pt-br. Acesso em: 12 dez. 2022.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Introdução. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 12-38.
HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 13. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
LEONARD, Marion. Gender in the music industry: rock, discourse and girl power. Aldershot: Ashgate Publishing, 2007.
NOCHLIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas? São Paulo: Edições Aurora, 2016. Disponível em: http://www.edicoesaurora.com/ensaios/Ensaio6.pdf. Acesso em: 26 jun. 2022.
OZORIO, Paula Lopes da Cruz Novo. Mulheres na indústria da música: um estudo de caso do grupo Women in Music Brasil. 2021. Dissertação (Mestrado em Tecnologias de Comunicação e Cultura) – Faculdade de Comunicação Social, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
PALMER, Amanda. A arte de pedir: ou como aprendi a não me preocupar mais e a deixar as pessoas ajudarem. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015.
PIRES, Thula Rafaela de Oliveira. Por uma concepção amefricana de direitos humanos. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. p. 353-375.
ROCHA, Rose de Melo. Artivismos musicais de gênero e suas interfaces comunicacionais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 42., 2019, Belém. Anais […]. São Paulo: Intercom, 2019. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1662-1.pdf. Acesso em: 26 jun. 2022.
SAAVEDRA, Renata. Entre militâncias e letramentos: produção cultural, artivismo e jovens feministas. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 11.; WOMEN’S WORLDS CONGRESS, 13., 2017, Florianópolis. Anais eletrônicos […]. Florianópolis: UFSC, 2017. Disponível em: http://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1498853199_ARQUIVO_Entremilitanciaseletramentos_Textocompleto.pdf. Acesso em: 26 jun. 2022.
SEMOVA, Dimitrina J. La creatividad activista. In: SEMOVA, Dimitrina J. et al. (coord.). Entender el Artivismo. Oxford: Peter Lang, 2019. p. 11-28.
SILVA, Nik. My Magical Glowing Lens e Ventre anunciam turnê pelo Nordeste. Monkeybuzz, São Paulo, 14 out. 2016. Disponível em: https://monkeybuzz.com.br/novidades/my-magical-glowing-lens-e-ventre-anunciam-turne-pelo-nordeste/. Acesso em: 26 jun. 2022.
SOBRE nós. PWR Records, São Paulo, [2021]. Disponível em: https://www.pwrrecords.org/sobre. Acesso em: 26 jun. 2022.
SUPORTE feminino ao cenário local. Folha de Pernambuco, Recife, 28 out. 2016. Disponível em: https://www.folhape.com.br/cultura/suporte-feminino-ao-cenario-local/4144/. Acesso em: 26 jun. 2022.
UNIÃO BRASILEIRA DE COMPOSITORES. Por elas que fazem a música: relatório 2021. Rio de Janeiro: União Brasileira de Compositores, 2021. Disponível em: http://www.ubc.org.br/anexos/publicacoes/Por-Elas-Que-Fazem-a-Musica-2021.pdf. Acesso em: 26 jun. 2022.
VLADI, Nadja. O negócio da música – como os gêneros musicais articulam estratégias de comunicação para o consumo cultural. In: JANOTTI JR., Jeder Silveira; LIMA, Tatiana Rodrigues; PIRES, Victor de Almeida Nobre (org.). Dez anos a mil: mídia e música popular massiva em tempos de Internet. Porto Alegre: Simplíssimo, 2011. p. 70-83.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e método. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
ZERBINATTI, Camila Durães; NOGUEIRA, Isabel Porto. PEDRO, Joana Maria. A emergência do campo de música e gênero no Brasil: reflexões iniciais. Descentrada, Buenos Aires, v. 2, n. 1, e034, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Julia Carolina do Nascimento Santos Ourique, Pauline Saretto
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.