Experimentos democráticos sociocéntricos sobre la descolonización de las prácticas de participación: el caso del Consejo Juvenil Pataxó de Bahía
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.230473Palabras clave:
Experimentações democráticas sociocentradasResumen
El ciclo de participación inaugurado por la Constitución Federal de 1988 allanó el camino para movimientos sociales que invirtieron en acciones institucionalizadas, pero resultaron incapaces de captar demandas de diferentes capas de la población históricamente excluida. Ante esto, pretendemos comprender las prácticas insurgentes que, al no orbitar alrededor del Estado, permanecen invisibles o poco teorizadas en su potencial de expansión democrática. Este es el caso del Consejo Juvenil Pataxó de Bahía, analizado desde una etnografía militante, con el debido sustento teórico-conceptual. Teóricamente, utilizamos perspectivas descolonizadoras para una expansión ontoepistémica de la política, para reconstruir, sobre esta base, un marco teórico y analítico centrado en la categoría de “experimentación democrática sociocéntrica (EDS)”. Concluimos que las EDS crean, restauran y reinventan simultáneamente prácticas y conocimientos de una democracia sustancialmente vivida, revelando poderes políticos e innovaciones públicas para la descolonización de las prácticas participativas. CONJUPAB invita a abrirse a la capacidad revolucionaria de los movimientos sociobiocéntricos y las culturas políticas tradicionales en la búsqueda de soluciones a los problemas públicos, con/a pesar/contra/más allá del Estado.
Descargas
Referencias
ACOSTA, A. O Bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda, São Paulo: Editora Elefante, 2016.
ALBERT, Bruce. Ethnographic Situation and Ethnic Movements. Notes on post-Malinowskian fieldwork. Critique of Anthropology, v. 17, n. 1, p. 53-65, 1997.
ARIAS, P. G. Corazonar el sentido de las epistemologías dominantes desde las sabidurías insurgentes, para construir sentidos otros de la existencia (primera parte). Calle 14: Revista de investigación en el campo del arte, v. 4, n. 5, p. 80-94, jul-dez/ 2010.
ANSELL, C. Pragmatist democracy: evolutionary learning as public philosophy. Oxford, UK: Oxford Scholarship Online, 2011.
ANSELL, C. What is democratic experiment? Contemporary Pragmatism, v. 9, n. 2, p. 159-180, 2012.
AVRITZER, L. “A qualidade da democracia e a questão da efetividade da participação”. In: PIRES, R. R. C. (org.). Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação. Brasília: Ipea, 2011.
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3Vehpp9. Acesso em: 13 abr. 2023.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Projeto de apoio. Diálogos setoriais Europa Brasil. Relatório participação social na administração pública federal: desafios e perspectivas para a criação de uma política nacional de participação. [Brasilia, DF], 2012.
CASTORIADIS, C. El mundo fragmentado. La Plata: Terramar, 2008.
CASTORIADIS, C. La institución imaginaria de la sociedad. México: Tusquets Editores, 2013.
CUNHA, E. S. M. et al. “Uma estratégia multidimensional de avaliação dos conselhos de políticas: dinâmica deliberativa, desenho institucional e fatores exógenos”. In: PIRES, R. C. (org.). Efetividade das instituições participativas no Brasil: estratégias de avaliação. Brasília: Ipea. 2011.
DAGNINO, E. Construção democrática, neoliberalismo e participação: os dilemas da confluência perversa. Política & Sociedade, N• 5 – outubro, 2004.
DAGNINO, E.; TATAGIBA, L. Democracia, sociedade civil e participação. Chapecó, RS: Argos, 2007.
DE MÁRIO, Camila Gonçalves et al. Participação política e movimentos sociais no Brasil contemporâneo. Ideias, Campinas, SP, v.9, n.1, p. 07-16, jan./jun. 2018.
DEWEY, John. The Public and Its Problems. New York: Henry Holt. 1927. _________. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. São Paulo: Ed. Nacional, 1979.
DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.DIAMOND, L. Facing up to the democratic recession. Journal of Democracy, v. 26, n. 1, p. 1-20, Jan 2015.DORF, M. C.; SABEL, C. F. A. Constitution of democratic experimentalism. Cornell Law Faculty Publications, 120, 1998.
DUSSEL, E. 20 tesis de política. México: Siglo XXI Editores, 2006.
ECHEVERRÍA, Bolívar. Valor de uso y utopía. México: Siglo XXI Editores, 1998.
ESCOBAR, A. Sentipensar com la Tierra: nuevas Lecturas sobre desarrollo, território y diferencia. Universidad Autónoma Latinoamericana UNAULA, 2014.
FALS-BORDA, O. (2012). El problema de cómo investigar la realidad para transformarla por la praxis. Em Herrera Farfán Nicolás Armando / López Guzmán Lorena. (Comps.) Ciencia, compromiso y cambio social. Textos de Orlando Fals-Borda 1a ed. - Buenos Aires: El Colectivo - Lanzas y Letras - Extensión Libros.
GASPARDO, M. Democracia participativa e experimentalismo democrático em tempos sombrios. Estudos Avançados, v. 32, n. 92, p. 65-88, 2018.
HOFFMAM, F. Entre crise e crítica: os coletivos como novos sujeitos políticos e a reconstrução da democracia. Disciplinarum Scientia, v. 16, n. 2, p. 15-29, 2020. LEVITSKY, S.; ZIBLATT, D. How democracies die. New York: Penguin Random House, 2018.
MAGALHÃES, T.; ANDION, C.; ALPERSTEDT, G. Laboratórios vivos de inovação social e ação pública: um enfoque analítico e um caminho metodológico baseados no pragmatismo. Cad. EBAPE.BR, v. 18, Edição Especial, Rio de Janeiro, p. 681-696, nov., 2020.
MIGNOLO, W. D. Democracia liberal, camino de la autoridad humana y transición al vivir bien. Soc. Estado, v. 29, n. 1, p. 21-44, 2014.
MORAES, A; PARRA, Z. M. Laboratórios do Comum: experimentações políticas de uma ciência implicada. Revista do Centro de Pesquisa e Formação – SESC/SP, n.10, ago. 2020.
NOVAES, Regina et al. (Orgs). Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional de Juventude. Fundação Friedrich Ebert, 2006.
OLIVEIRA, G. M. Avivar a autonomia: movimentos sociais e experimentações democráticas para além do Estado. Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Ahead of Print, v. 20, n. 10, p. 1-29, 2022.
OLIVEIRA, G. M.; AUTOR 1, A. V.; MONIKA, M. W. Economía solidaria y hacer político de los movimientos sociales. Revista Mexicana de Sociología, v. 85, n. 1, 9-38, 2023.
PERES, J. L. P. Reinterpretando o fluxo de políticas públicas a partir da experiência: do pragmatismo crítico ao Hip Hop da Ceilândia/DF. 2020. Tese de doutorado. Brasília: UNB.
PLEYERS, G. Alter-globalization. Becoming actors in the global age. Cambridge: Polity Press, 2010.
ROUX, Rhina. La política de los subalternos. In: TENORIO, Gerardo Ávalos. Redefinir lo político. Cidade do México: UNAM, p. 229-255, 2020.
SANTOS, B. S. (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. Lisboa: Afrontamento, 2003.
SANTOS, B. S. (Org.) . Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2009.
SINTOMER, Y. Condenados à pós-democracia? Nueva Sociedad, Nuso, nº 5, jun., 2017.
SOUZA, M. L. Com o Estado, apesar do Estado, contra o Estado: os movimentos urbanos e suas práticas espaciais, entre a luta institucional e a ação direta. Cidades, v. 7, n. 11, p. 13–47, 2010.
UNGER, Roberto M. A constituição do experimentalismo democrático. Revista de Direito Administrativo, [S. l.], v. 257, p. 57–72, 2011.
ZIBECHI, R. Autonomías y emancipaciones: América Latina en movimiento. Fondo Lima: Editorial de la Faculdad de Ciencias Sociales UNMSM, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Política de direitos compartilhados

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).